Vivendo e aprendendo

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Aos 5 anosAprender Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.
Aos 6 anos – Que não dá para esconder brócolis no copo de leite.
Aos 9 anos – Que a professora sempre me chama quando não sei a resposta.
Aos 12 anos – Que quando o meu quarto fica do jeito que eu gosto, minha mãe manda arrumá-lo.
Aos 15 anos – Que não devo descarregar minhas frustrações no irmão menor, porque o pai tem frustrações maiores e a mão mais pesada.
Aos 18 anos – Que são os meus melhores amigos que me metem em confusão.
Aos 25 anos – Que nunca devo elogiar a comida da minha mãe, quando estou comendo a que minha a mulher preparou.
Aos 29 anos – Que se pode fazer, num instante, algo que vai dar dor de cabeça pelo resto da vida.
Aos 35 anos – Que quando eu e minha mulher temos finalmente uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.
Aos 37 anos – Que casais sem filhos sabem melhor do que você como educar os seus.
Aos 39 anos – Que quando chego atrasado no trabalho, o patrão chega cedo.
Aos 40 anos – Que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: Contas bancárias e banheiros separados.
Aos 43 anos – Que as mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.
Aos 45 anos – Que a época que preciso de férias é justamente quando acabei de voltar delas.
Aos 46 anos – Que só se sabe que a esposa nos ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.
Aos 50 anos – Que se pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão.
Aos 52 anos – Que a qualidade do serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.
Aos 54 anos – Que crianças e avós são aliados naturais.
Aos 58 anos – Que é legal curtir o sucesso, sem acreditar muito nele.
Aos 60 anos – Que não posso mudar o que passou, mas que posso deixar para lá muitas coisas.
Aos 61 anos – Que a maioria das coisas com que me preocupo nunca aconteceu.
Aos 63 anos – Que quem espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.
Aos 65 anos – Que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.
Aos 67 anos – Que amei menos do que devia.
Aos 69 anosAprendi que tenho muito que aprender.

Fonte: Um jornal local, transcrito e resumido – NG Canela – Agosto 2009