O tempo

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Toda a tarefa ou serviço, independente de sua grandiosidade, tende a ocupar todo o tempo que dispomos para executá-la.

É bastante comum ouvir-se: – Não fiz isto ou aquilo por não ter tido tempo.

O tempo necessário que necessitamos esta sempre disponível, o tempo não para, para esperar-nos.

– Para conseguirmos executar tudo que queremos, se é que é isto que queremos realmente, basta um pouco de planejamento.

Para exemplificar vou contar uma experiência da qual participei:

– Quando trabalhava em uma empresa no Rio de Janeiro, o Gerente de nossa divisão, seguidamente deixava de atender um subordinado, ou resolver um problema que julgava menor, devidamente, alegando que tinha que se rápido, pois não dispunha de tempo.

– Até que se dando conta de que algo estava errado, tomou a seguinte decisão:

Trabalharia somente pela manhã a portas fechadas, telefone desligado, o secretário filtrava as ligações e visitas, passariam somente as emergências e assim conseguiria tempo para o seu trabalho burocrático e administrativo.

À tarde, bem esta seria livre, teria todo o tempo do mundo para visitar os seus departamentos, resolver em loco os pequenos problemas e escutar os lamentos e sugestões de seus subordinados.

Colocado em prática e … – Não é que deu certo – Lemos! – Onde você estiver, fica aqui o meu grande abraço.

NG Canela – Fevereiro de 2010




Os pedreiros

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Uma vez um viajante, deparou-se com uma obra em início de construção.

Três pedreiros, com suas ferramentas, trabalhavam no que parecia ser um importante projeto.

O viajante, curioso, perguntou ao primeiro deles o que estava fazendo:

– Estou assentando tijolos, não vê? Respondeu. Expressava no semblante um misto de dor e sofrimento.

– Eu estou morrendo de trabalhar, as minhas costas doem, minhas mãos estão esfoladas eu não suporto mais este trabalho, concluiu.

Mal satisfeito, o viajante dirigiu-se ao segundo pedreiro e repetiu a pergunta, o que estas fazendo?

– Estou ganhando a vida, respondeu. Não posso reclamar, pois foi o emprego que consegui. Para mim esta bom, porque levo o pão de cada dia para minha família.

O viajante então perguntou ao terceiro pedreiro: O que você está fazendo, perguntou, e este respondeu:

– Estou construindo uma Catedral!

Três respostas diferentes para a mesma pergunta. Cada um manifestou sua própria visão.

Para o primeiro, o serviço significava dor e sofrimento, um sacrifício que certamente tornava a ação muito mais penosa.
O segundo, indiferente, conformado, mas, não realizado, o trabalho nada lhe significava e ele só o fazia por obrigação.

Já o terceiro pedreiro tinha a consciência da importância do que fazia, tinha o sentimento elevado de participar de uma grande obra.

Desempenhar uma função com orgulho e satisfação, lhe dará mais força, animo e felicidade.

Texto de autor desconhecido – NG Canela – Fevereiro de 2010