Estabilidade ou promiscuidade na carreira?

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Uma das maiores dificuldades, diz Tom Coelho, atual das empresas está na chamada retenção de talentos. Após investirem em recrutamento, seleção e treinamento de seus profissionais assistem a muitos deles se desligarem seduzidos que são ora por um salário maior, ora por benefícios, ora pelo status conferido pelo nome da organização ou pelo título do cargo oferecido.  
Acrescente-se a este aspecto a crença propalada, em especial a partir do ano 2000, de que uma carreira de sucesso constrói-se através de múltiplas experiências profissionais em diferentes companhias. 
Houve um tempo em que o profissional confiável e competente era aquele que não passava por mais do que uma ou duas empresas até sua aposentadoria. Hoje isso é visto como sintoma de acomodação, apontando para obsolescência, aversão ao risco, falta de dinamismo e ambição. 
Abomino rótulos, generalizações e paradigmas. Verdades absolutas, tidas inquestionáveis, que obscurecem o pensamento, turvam a razão. Onde está escrito que esta rotatividade de empregos é necessária ou mesmo saudável? Por que não podemos edificar uma carreira auspiciosa atuando em uma mesma organização, onde conhecemos as pessoas e o ambiente, assimilamos e nos alinhamos à sua cultura, alcançamos prestígio, além de estabilidade e acúmulos salariais? 
Estamos equivocadamente ensinando aos nossos jovens que uma carreira sólida demanda promiscuidade corporativa, quando o que entorpece e definha o profissional é sua estagnação.
É parar no tempo, realizar as mesmas tarefas, deixar de estudar e de aprender. E isso pode acontecer mesmo pululando de uma empresa para outra. 
Para alcançar o topo da hierarquia, o que vale a pena perseguir é a mobilidade horizontal, conhecendo a companhia integralmente, militando em diversas áreas, compreendendo a sinergia entre os departamentos. No caso de empresas de grande porte, há ainda a possibilidade de migrar para filiais ou outras empresas do grupo, inclusive no exterior. O fato é que enquanto houver desafios e satisfação pessoal, não há motivos para se mudar de emprego. 
Todavia, se a mudança for fruto de decisão madura decorrente de falta de reconhecimento, clima organizacional desgastado, cabeça batendo no teto ou por força de proposta irrecusável, assegure-se de que, quando o entusiasmo arrefecer e a rotina se instalar, a nova empresa não se mostre uma autêntica “amante argentina”, cerceando sua autonomia, eliminando privilégios e exigindo o comprometimento que um dia você não pôde ou não soube honrar.
 “Os líderes de amanhã sabem compartilhar o poder, a informação e o compromisso.” (Flávio Kosminsky)
Texto deTom Coelho, educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países.
NG Canela – Março 2013



Escolha

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– Num mundo onde tudo é relativo e as pessoas procuram tirar proveito de tudo para si mesma, DAR um bom exemplo ou encontrar um para seguir parece uma tarefa difícil – Mas a verdade são OPORTUNIDADES que estão tanto nas grandes coisas, como nas pequenas também.– Pense nas pessoas que influenciaram a sua vida.

– Não é difícil reconhecer os gestos, as atitudes e comportamento que marcaram mais PARA você.

– E muitas vezes, sem perceber, você é observado por quem esta perto. Seja na maneira de falar com OS OUTROS, num trabalho, num sorriso para um estranho ou até mesmo num “muito obrigado” na hora certa.

– Ser um bom exemplo É uma escolha.

– Qual exemplo você vai ser, isso sim é possível escolher. E o esforço é tão pequeno comparado aos resultados, que nem chega a ser UMA dificuldade.

– Abrir a porta de um carro, ceder seu lugar no ônibus para um idoso, atravessar na faixa de pedestre e tantos outros gestos que são esquecidos em VIRTUDE da busca constante pela satisfação pessoal em detrimento dos outros.

Em suma, você pode escolher e decidir –  (DAR OPORTUNIDADES PARA OS OUTROS É UMA VIRTUDE).

Texto de um anônimo – NG Canela – Outubro de 2009