Os pedreiros

Post (0050)

Uma vez um viajante, deparou-se com uma obra em início de construção.

Três pedreiros, com suas ferramentas, trabalhavam no que parecia ser um importante projeto.

O viajante, curioso, perguntou ao primeiro deles o que estava fazendo:

– Estou assentando tijolos, não vê? Respondeu. Expressava no semblante um misto de dor e sofrimento.

– Eu estou morrendo de trabalhar, as minhas costas doem, minhas mãos estão esfoladas eu não suporto mais este trabalho, concluiu.

Mal satisfeito, o viajante dirigiu-se ao segundo pedreiro e repetiu a pergunta, o que estas fazendo?

– Estou ganhando a vida, respondeu. Não posso reclamar, pois foi o emprego que consegui. Para mim esta bom, porque levo o pão de cada dia para minha família.

O viajante então perguntou ao terceiro pedreiro: O que você está fazendo, perguntou, e este respondeu:

– Estou construindo uma Catedral!

Três respostas diferentes para a mesma pergunta. Cada um manifestou sua própria visão.

Para o primeiro, o serviço significava dor e sofrimento, um sacrifício que certamente tornava a ação muito mais penosa.
O segundo, indiferente, conformado, mas, não realizado, o trabalho nada lhe significava e ele só o fazia por obrigação.

Já o terceiro pedreiro tinha a consciência da importância do que fazia, tinha o sentimento elevado de participar de uma grande obra.

Desempenhar uma função com orgulho e satisfação, lhe dará mais força, animo e felicidade.

Texto de autor desconhecido – NG Canela – Fevereiro de 2010




Trabalho

Post (0090)

Cada um de nós sabe a maneira melhor de realizar o seu trabalho.
E que cada tarefa tem as suas próprias dificuldades, que só quem as realiza sabe.

O Escritor ao visitar o seu amigo, Escultor, notou um grande bloco de pedra no meio da sua sala de trabalho.
– O que você vais fazer com este bloco? Perguntou.
– Não sei, ainda estou decidindo, respondeu o Escultor.
O escritor ficou surpreso com a resposta e continuando, perguntou:
– Quer dizer que você planeja a sua inspiração? – Não sabes que um artista tem que ser livre para mudar de idéia sempre e quando desejar!

– Isto funciona quando, disse o Escultor, ao mudar-se de ideia tudo que você precisa fazer é amassar uma folha de papel que pesa cinco gramas e joga-la no lixo, mas quando você lida com um bloco de quatro toneladas, tem que pensar, planejar e agir de forma diferente.

Esta eu li no Blog de Paulo Coelho, publicada originalmente em 30/04/2008 – NG Canela – Dezembro de 2009