A caneta espacial e o lápis

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Dizem por ai que a NASA teria investido milhões de dólares para criar uma caneta especial que escrevesse no espaço – onde não há gravidade e nem pressão atmosférica. No mesmo período, a União Soviética teve uma solução mais simples e incrivelmente mais barata: Usou lápis para escrever no espaço!

Essa é uma história que surgiu em 1965 – na época em que estava no auge a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética. spacepen_moon

Todo este investimento foi custeado pela empresa Fisher Space Pen Co. e, de acordo com o site da Divisão de História da NASA, não houve gasto por parte dela e dos contribuintes. Ou seja, a caneta espacial foi inventada pela Fisher, que financiou o desenvolvimento e depois vendeu as canetas, que você ainda hoje pode comprar no site da Fisher Space Pen. Todo o projeto custou “apenas” dois milhões de dólares e demorou “só” dois anos para ficar pronto.

Mas antes do invento dessa caneta, os americanos já chegaram a utilizar lápis, mas este apresentava alguns problemas:

– O grafite é inflamável num ambiente com muito oxigênio como as naves espaciais;

– A madeira se quebrava com facilidade no frio extremo do espaço;

O que pode ter originado esse mito foi o fato de que, em 1965, durante a missão “Titan 3, a imprensa “caiu matando” em cima da NASA por que a agencia teria levado na missão dois lápis – que custaram $128,00 (cento e vinte e oito dólares) cada um! Na verdade, seria um lote de 34 lápis, num total de mais de 4.000 dólares! O escândalo foi tão forte que até o Congresso Nacional teve que pedir explicação à NASA e ela, por sua vez, explicou que os lápis foram confeccionados com uma madeira muito mais leve e resistente, por isso eram mais caros.

Veja mais em:

http://www.e-farsas.com/a-caneta-espacial-milionaria-da-nasa-e-o-lapis-baratinho-da-russia.html

NG Canela – Março de 2015

Alerta contra apocalipse robótico

Post (0256)

Um dos tópicos mais comuns em ficção científica é a criação de inteligência artificial, que por sua vez supera, domina e xxxx2declara guerra ao criador. Essa realidade existe – boa parte de nossas transações em bolsa são feitas por computadores entre computadores.

Se você tem um carro de última geração quem dirige é o computador: desligue os controles de tração e você se esborracha na primeira curva. A inteligência artificial já é uma realidade, mas discreta e dedicada.

Por enquanto não temos computadores conscientes, com noção da própria individualidade. Esse será o grande salto, mastambém pode ser o último. Quando computadores começarem a inventar computadores maiores e mais rápidos o homem sairá do circuito.

Essa preocupação não é nova. Arthur Clarke já escreveu sobre cenários assim. Devemos ter cuidado com Inteligência Artificial, ela pode ser mais perigosa que armas nucleares. Não que os Teslas vão começar a eletrocutar seus donos. Não imediatamente, claro, que um cenário “Exterminador do Futuro” possa vir a ser uma possibilidade. Elon Musk e Stephen Hawking são pessimistas. Não é extinção, é evolução. Nossos descendentes mecânicos sempre serão baseados em nossas idéias, em nossa inteligência. Arthur Clarke, em “3001” descreveu perfeitamente:

E agora, lá em meio às estrelas, a evolução rumava para novas conquistas. Fazia muito que os primeiros exploradores da Terra haviam atingido os limites da carne e osso; tão logo suas máquinas ficaram melhores do que seus corpos, chegou a hora de mudar. Primeiro transferiram seus cérebros, e depois apenas seus pensamentos, para novas e reluzentes moradias de metal e pedras preciosas. Nestas percorreram a Galáxia. Já não construíam naves espaciais. Eles eram as naves espaciais. Mas a era das Entidades Mecânicas passou depressa. Em sua experimentação incessante, eles haviam aprendido a armazenar conhecimentos na estrutura do próprio espaço e a preservar suas idéias por toda a eternidade em arranjos de luz congelados. Em pura energia, portanto, acabaram se transformando; e em milhares de mundos, as conchas vazias que eles haviam descartado contorceram-se por algum tempo, numa negligente dança da morte, até se desfazerem em pó. Agora, eles eram os Senhores da Galáxia e podiam vaguear à vontade por entre as estrelas, ou mergulhar qual bruma sutil pelos próprios interstícios do espaço. Embora estivessem finalmente livres da tirania da matéria, não haviam esquecido por completo suas origens no limo tépido de um mar desaparecido. E seus instrumentos maravilhosos ainda continuavam a funcionar, vigiando os experimentos iniciados tantas eras antes.”

“A Humanidade insiste em se achar o ápice da Criação, quando na verdade é bem provável que sejamos apenas o primeiro passo. Somos uma reles ameba preparando o terreno para a “Verdadeira Inteligência”. Pensando bem, imagine então como as amebas devem se sentir.”

Texto de  Carlos Cardoso , resumido.

Veja o texto original em: http://meiobit.com/294274/para-elon-musk-a-super-inteligencia-artificial-sera-pior-que-armas-nucleares/#more-294274

NG Canela – Agosto de 20141

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