Lógica Fuzzy

– Usamos, no cotidiano, conceitos subjetivos para classificar ou considerar certas situações, tais como:

Siga em frente “alguns metros“;
O dia está “parcialmente” nublado;
Preciso perder “alguns” quilos para ficar “bem“;
Estamos com uma moeda “estável“.
Ou ainda:
A classificação de certos objetos como “largo“, “sujo“;
A classificação de pessoas pela idade tal como “velho”, “jovem“;
A descrição de características humanas como “saudável“, “alto“.

Nos exemplos acima, os termos em negrito são “Fuzzy” (*) no sentido que envolve imprecisão e são conceitos vagos.
O conceito “Fuzzy” pode ser entendido como uma situação onde não podemos rABAAAAeTMAL-2esponder simplesmente “Sim” ou “Não”. Mesmo conhecendo as informações necessárias sobre a situação, dizer algo entre “sim” e “não” como, por exemplo, “talvez”, “quase”,…. se torna mais apropriado.

Considere, por exemplo, informações como “homens altos”, “dias quentes” ou “vento forte”. Nada existe que determine exatamente qual a “altura”, “temperatura” ou “velocidade” que podemos considerar como limites para tais informações. Se considerarmos como alto todos os homens com mais de 1,90m, então um homem com 1,88m não seria “alto” e sim “quase alto”.

As primeiras noções da lógica dos conceitos “vagos” foram desenvolvidas por um legicista e filósofo  polonês  Jan  Łukasiewicz  (1878-1956) em 1920 que introduziu conjuntos com graus de pertinência sendo 0 ,½ e 1 e, mais tarde, expandiu para um número infinito de valores entre 0 e 1.

A primeira publicação sobre a Lógica Fuzzy data de 1965, quando recebeu este nome. Seu autor foi Lotfi Asker Zadeh, professor em Berkeley, Universidade da Califórnia.
Zadeh criou a “Lógica Fuzzy” combinando os conceitos da lógica clássica e a teoria dos conjuntos de Łukasiewicz, definindo graus de pertinência.

Entre 1970 e 1980 as aplicações industriais da “Lógica Fuzzy” aconteceram com maior importância na Europa e após 1980, o Japão iniciou seu uso com aplicações na indústria. Algumas das primeiras aplicações foram em um tratamento de água feito pela Fuji Electric em 1983 e pela Hitachi em um sistema de metrô inaugurado em 1987. Por volta de 1990 é que a “Lógica Fuzzy” despertou um maior interesse em empresas dos Estados Unidos.
Devido ao desenvolvimento e as inúmeras possibilidades práticas dos sistemas “Fuzzy” e o grande sucesso comercial de suas aplicações, a “Lógica Fuzzy” é considerada hoje uma técnica “standard” e tem uma ampla aceitação na área de controle de processos industriais.  snoopy(*) O termo “Fuzzy” (difuso) significa algo nebuloso, impreciso ou vago. Tendo isso em vista, a Lógica Fuzzy visa resolver problemas onde a informação não é precisa, ou seja, tal informação varia de acordo com a compreensão que se tem sobre um determinado assunto.

Não deixe de ler mais sobre este assunto em:
http://www.ngcanela.com/livros/AdoFuzzy.pdf

Veja um exemplo de aplicação da Lógica Fuzzi, no vídeo da experiência do pêndulo invertido em:
https://youtu.be/6_l3IjzHJ4A

Post (280) – Julho de 2016




Mulher no volante, perigo constante para os carros com direção autônoma

 Post (0264)

A ausência de um cromossoma Y causa diversas alterações fisiológicas nos seres humanos. Se por um lado aumenta muito a percepção de cores, permitindo perceber tonalidades que para indivíduos XY são apenas teóricas, como Branco-Gelo, Marfim e Bege, por outro lado causa a terrível deficiência de tornar esses indivíduos incapazes de apreciar a beleza do som de um motor V12 Ferrari.

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Outro problema causado pela ausência do cromossoma Y é que pessoas não-portadoras dele se tornam mais objetivas e pragmáticas, carecendo do deslumbramento infantil por máquinas com luzes que piscam e fazem “ping” ou “bleep”.

Isso complica a vida de soluções tecnológicas que homens adotam sem pensar, como o sistema de direção autônoma do Google e outros fabricantes, como descobriu uma pesquisa do NerdWallet, com 1.000 entrevistados.

Eles descobriram que a abordagem varia bastante entre os dois sexos, quando o assunto são carros autônomos.

Entre outras estatísticas:

50% dos homens estão interessados em carros autônomos. Entre as mulheres? Só 37%;

44% dos homens acha que eles acabarão com a graça de dirigir. Só 23% das mulheres concordam;

55% das mulheres se preocupam com a segurança dos carros autônomos. Só 37% dos homens demonstraram preocupação semelhante;

31% dos homens acham que o carro irá coletar dados pessoais demais. Mulheres, que não estão nem aí paro Snowden, só 23% se preocupam com privacidade.

Quando perguntadas se não estavam interessadas em carros autônomos, 54% das mulheres confirmaram não ter qualquer interesse.

Vender esse peixe para elas será bem complicado, ainda mais com as projeções de que essa tecnologia aumentará o preço dos carros entre US$ 5 mil e US$ 10 mil. Dadas as estatísticas a situação dos fabricantes é pior ainda, pois mulheres se envolvem em bem menos acidentes de trânsito. Elas não querem e não precisam de carros autônomos.

Fonte: Nerd Wallet Por Carlos Cardoso