Lambuze-se

Os bebesPost (0126)

– Não coma a vida com garfo e faca. Lambuze-se!
– Muita gente guarda a vida para o futuro.
– Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver, ela se deteriorará.
– É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
– Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousam, não vão em frente.
– Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir: as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
– Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz você precisa aprender a gostar de si, a cuidar de si e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

“O segredo é não correr atrás das borboletas… é cuidar do Jardim para que elas venham até você.”(Mário Quintana)

NG Canela – Dezembro de 2013




Lembrando Mario Quintana

Post (0024)
O poeta Mario Quintana residiu no antigo Hotel Magestic na Rua dos Andradas em Porto Alegre por muitos anos, até que este fechou e ele teve de mudar-se para outro hotel. Na época um repórter que acompanhava a mudança perguntou-lhe:
– Mario, depois de tantos anos tu não vais estranhar a nova casa?
– Para mim qualquer lugar é bom, pois aonde vou eu me levo junto, respondeu o poeta.
A propósito disto aqui transcrevo uma pequena lenda oriental.
Conta que um viajante chegando a um povoado, perguntou a um velho que se encontrava na entrada:
– Que tipo de pessoas vive neste lugar? – E como resposta ouviu:
– Que tipo de pessoas vive no lugar de onde tu vens?
– Oh! Um bando de falsos e egoístas, respondeu o viajante.
A isso, o velho retrucou:
– O mesmo tipo de gente tu encontrarás aqui.
No mesmo dia, outro viajante ao chegar formulou a mesma pergunta:
– Que tipo de pessoas vive neste lugar? – E como resposta ouviu:
– Que tipo de pessoas vive no lugar de onde tu vens?
– Pessoas amigas e hospitaleiras, disse o viajante.
O velho retrucou da mesma forma que anteriormente:
– O mesmo tipo de gente tu encontrarás aqui.
Alguém que havia escutado as duas conversas, não se contendo e perguntou:
– Como é possível dar respostas diferentes a mesma pergunta?
– É simples sorriu o velho sábio:
– Cada um carrega consigo e em seu coração o meio em que vive.
Autor desconhecido – NG Canela – Julho 2009