Fernanão Capelo Gaivota

Post (0036)+Vídeo

– Uma aventura emocionante sobre a liberdade de SER.
– A maioria das gaivotas se preocupava em aprender o trivial, mas Fernão era diferente. Ele queria voar alto rumo ao novo, e para isto lhe foi exigido esforço, força de vontade e perseverança diante dos obstáculos que estariam por vir.
– Para as gaivotas o importante era voar em busca do alimento, mas para Fernão o importante era voar pelo prazer de voar. Ele até tentou seguir aquele ritual onde todas rodeavam os barcos em busca de restos de peixes para se alimentar, mas achou tudo tão sem sentido!
– Fernão tornou-se um pássaro solitário não só pelo seu modo de ser, mas também em razão de ter sido expulso do seu Bando. Sempre que alguém quer inovar, quer ir de encontro ao rotineiro, ao já estabelecido, acaba por abalar as estruturas da mesmice, então resolve-se o problema afastando o inovador do convívio daqueles que andam, um atrás do outro, sem saber para aonde vai a multidão.
– Fernão saiu da sua zona de conforto tornando-se vulnerável ao fracasso, mas em compensação adquiriu total controle sobre o medo e assim pôde voar cada vez mais alto rumo a realização pessoal. Viveu num eterno aprendizado e partiu deixando seu exemplo, seguindo para um outro plano onde poderia vir a aprender novas sabedorias.
– O amor é condição “sine qua non” para tudo. O saber seguir em frente sem carregar consigo mágoas daqueles que ainda engatinham em sua aprendizagem, e por esta razão não conseguem enxergar sob a mesma óptica nossa, é a mais pura expressão do amor.

– Todos temos direito de abrir trilhas na nossa caminhada, basta só querer. Basta que nos libertemos das amarras da rotina para que possamos caminhar rumo a liberdade do SER.

Resumo do livro de Richard Bach – Vale a pena ler – NG Canela – Outubro de 2009




Lembrando Mario Quintana

Post (0024)
O poeta Mario Quintana residiu no antigo Hotel Magestic na Rua dos Andradas em Porto Alegre por muitos anos, até que este fechou e ele teve de mudar-se para outro hotel. Na época um repórter que acompanhava a mudança perguntou-lhe:
– Mario, depois de tantos anos tu não vais estranhar a nova casa?
– Para mim qualquer lugar é bom, pois aonde vou eu me levo junto, respondeu o poeta.
A propósito disto aqui transcrevo uma pequena lenda oriental.
Conta que um viajante chegando a um povoado, perguntou a um velho que se encontrava na entrada:
– Que tipo de pessoas vive neste lugar? – E como resposta ouviu:
– Que tipo de pessoas vive no lugar de onde tu vens?
– Oh! Um bando de falsos e egoístas, respondeu o viajante.
A isso, o velho retrucou:
– O mesmo tipo de gente tu encontrarás aqui.
No mesmo dia, outro viajante ao chegar formulou a mesma pergunta:
– Que tipo de pessoas vive neste lugar? – E como resposta ouviu:
– Que tipo de pessoas vive no lugar de onde tu vens?
– Pessoas amigas e hospitaleiras, disse o viajante.
O velho retrucou da mesma forma que anteriormente:
– O mesmo tipo de gente tu encontrarás aqui.
Alguém que havia escutado as duas conversas, não se contendo e perguntou:
– Como é possível dar respostas diferentes a mesma pergunta?
– É simples sorriu o velho sábio:
– Cada um carrega consigo e em seu coração o meio em que vive.
Autor desconhecido – NG Canela – Julho 2009