Saiba como escolher as prioridades na sua vida

Nessa correria do dia-a-dia, acabamos por sempre reclamar da falta de tempo frente às tarefas que temos que programar para executar durante a jornada. Falta tempo para estudar, para os amigos, para a saúde e principalmente para você mesmo. Essa falta de tempo acaba nos deixando angustiados, inertes e paralisados. Sem saber o que fazer primeiro, o que priorizar, acabamos por realizar pouco ou quase nada. Esses dias me deparei com um conceito interessante no site Update or Die, que é a teoria do Jarro da Vida. Ela é uma narrativa bem simples que explica a importância do conceito de prioridades. Esta teoria ficou conhecida como a teoria Big Rocks (Pedras Grandes). Vamos a ela:

A TEORIA DO JARRO DE VIDRO

Durante uma aula, o professor coloca um grande jarro de vidro vazio sobre uma mesa e em seguida, pega uma sacola cheia de bolas de golfe e coloca todas dentro do jarro, até a boca.

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“-Muito bem, meus caros alunos, como vocês puderam observar, acabei de encher esse jarro de vidro, certo?”
“-Certo, responderam os alunos”
“-Não, errado”, rebateu o professor.”

No instante seguinte, o professor pega outra sacolinha, cheia de pedras bem pequenas, e as coloca no vaso, dando uma chacoalhada no vaso até que elas preenchem os espaços vazios.teoria-do-jarro-de-vidro-3

“-Ahá, como vocês podem ver, o jarro não estava cheio, ainda cabiam umas pedrinhas nos espaços vazios.”
“-Agora sim está cheio, ou… Não está? Perguntaram alguns alunos.

Mais uma vez o professor pega outra sacolinha, cheia de açúcar. E sorrindo para a turma, que já desconfiava que viesse algo assim pela frente.teoria-do-jarro-de-vidro-4

“-Muito bem, o jarro ainda não esta cheio – como vocês desconfiaram – e ainda dá para colocar um monte de açúcar aqui dentro, agora sim, certo?”
“-Hmmm achamos que agora sim, responderam alguns alunos.”

O professor pega então seu cafezinho que estava em cima da mesa, faz um brinde e abre um sorriso esperto. Os alunos dão risadas. E o café é despejado beeeeeeem lentamente no jarro.

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“- Moral da História explica o professor, o jarro é a sua vida. As bolas de golfe são as coisas que você acha mais importantes: sua família, sua saúde, seus amigos, suas crenças, seus valores e suas paixões. São aquelas coisas que, se todo o resto faltasse, ainda assim sua vida estaria preenchida. As pedrinhas são as outras coisas que você vai acumulando: a sua casa, o seu carro, suas músicas, seus filmes, o seu emprego, seu smartphone, etc. E o açúcar é todo o resto, é o seu cotidiano. Então, qual é a melhor conclusão para esta história?”
“- É que tem sempre espaço para tudo na sua vida, professor”, respondeu um aluno.

“- Melhor que isso, vou explicar para vocês o que aconteceu. A parte mais importante vocês não perceberam: É a ordem que coloquei as coisas no vaso”.
“- Se eu tivesse começado pelas pedrinhas pequenas, ou pelo açúcar, não teria sobraria espaço para o restante. O intuito do teste é mostrar a importância das prioridades, da escolha certa e da hierarquia dessas coisas. Se as coisas fossem feitas de outra maneira, nem todos os espaços teriam sido preenchidos. Se usarem toda sua energia e foco em coisas pequenas e de menor prioridade vai chegar um momento em que isto acaba ocupando tanto tempo que não sobra espaço para as coisas maiores e de maior prioridade na sua vida. Vocês precisam escolher a prioridade certa para as coisas e separar as escolhas críticas na hora de fazer as decisões. Investir tempo na sua família, na sua saúde, manter os seus valores éticos são bolas de golfe. Mas muitas vezes a gente deixa isso de lado distraído por um emprego e  bens materiais. Aprenda a despejar as coisas na ordem certa. Aprenda a dizer sim e, principalmente, aprenda a dizer não. Saiba priorizar”

“-Professor, mas e o café? Representa o quê?”
“Ah é! O café! O café é só pra lembrar que sempre cabe um cafezinho despretensioso com alguém na sua agenda.”

Fonte: Update or Die

http://www.updateordie.com/

Post (304) – Abril de 2017




Um lago chamado Brasil

Texto de Rogerio Chequer.

Há alguns dias, fui perguntado por uma jornalista se o Brasil havia melhorado com o
impeachment. Respondi que sim. Ela insistiu: mas mesmo com tudo que tem acontecido? Respondi novamente que sim. E isso me remete a uma metáfora, a limpeza de um lago.
Diz-se que a melhor forma de se limpar um lago é começar removendo a maior pedra. Aquela que se sobressai pelo tamanho e ocupa enorme volume. O problema é que, quando essa grande pedra é removida, o nível da água baixa, revelando muitas outras pedras Lago Brasilmenores que não eram visíveis até então.

É como vejo o Brasil de hoje. O governo lulopetista e seus inúmeros aliados dominaram a máquina pública, roubaram o que encontraram pela frente, destruíram a economia, a renda e os empregos dos brasileiros, sequestraram o Estado.
Tirada a maior pedra do lago, veio à tona uma miríade de outros problemas gravíssimos, que corroem os poderes e as instituições da República. O lago tem hoje uma vastidão de pedras, por toda parte, a perder de vista. Pedras que já estavam lá, que sentíamos quando caminhávamos no lago, mesmo sem vê-las. E que agora, sob a luz da Lava Jato, se revelam maiores e mais numerosas do que podíamos imaginar. Os problemas que emergem se misturam aos antigos.

Mas há algo em comum entre eles: seus personagens. Uma casta de políticos que sugam o Estado e a sociedade. Nomes que estão no poder há décadas, passando-o para seus filhos, parentes e apadrinhados. Sanguessugas do futuro que, comprovadamente, transformam mandatos legislativos, executivos e judiciários numa máquina perene para gerar riqueza e poder para si mesmos. Estão fazendo isso enquanto você lê esse artigo. E o farão indefinidamente enquanto não forem interrompidos, seja pela Justiça, seja pela sociedade.
Como os personagens não são novos, conhecemos bem as dinastias políticas brasileiras, a novidade vem nos planos inescrupulosos e cada vez mais audaciosos que eles querem nos enfiar goela abaixo. Anistia, foro privilegiado, e um abusado projeto de abuso de autoridade, todos com o único e simples objetivo de se proteger da Justiça que está em seu encalço. Querem voto em lista fechada e mais uma montanha de dinheiro, dos impostos que pagamos, para que possam se reeleger. Os partidos grandes unidos em torno de interesses pessoais comuns, criam assim uma nova grande pedra. E estão prontos para colocá-la no lago.

Se permitirmos elevarem novamente o nível da água, será praticamente impossível, por mais algumas gerações, fazer a limpeza necessária nas outras pedras. Os mesmos velhos caciques e suas famílias continuarão a dominar os poderes e fazer as leis que os protegem e os enriquecem. Afogarão a democracia brasileira. E isso cabe a nós não permitir.

Post (303) – Abril de 2017