Como ser um influenciador na Internet

Pessoas que são especialistas ou dominam muito um determinado assunto são referência em suas respectivas áreas e podem conquistar uma audiência fiel. São agregadores de idéias, conversas e conhecimento. Vejam estes conselhos que recebi de um amigo e estou compartilhando com vocês.
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Há alguns anos, a palavra “influenciador” nos trazia uma imagem mental muito diferente do que ela nos remete hoje em dia. Nas redes sociais, os influenciadores são uma categoria especial, ditam tendências, indicam conteúdos, produtos e influenciam as pessoas sobre determinados assuntos. Se você acha que as alpargatas estão cada vez mais na moda, isso é porque alguns trendsetters investiram na divulgação da peça. O restaurante do centro vive cheio? Tenha certeza que blogueiros de gastronomia estão por trás disso.

Você também pode não ter percebido, mas hoje em dia não se necessita de muito esforço para mandar sua mensagem, é possível ter uma comunicação efetiva e que gera resultados bastante satisfatórios, para isso é necessário que você siga alguns passos fundamentais:

– Esteja sempre conectado.
Seja você um super fã de algo, porta-voz de uma marca ou consumidor leal de algum produto, é necessário que você esteja sempre super conectado com o seu público. Quando se está trabalhando em um nicho, as pessoas interessadas por esse assunto estão ligadas para qualquer novidade que possa ser relevante, então é imprescindível que você esteja à frente de todas as discussões.
Ferramentas como o Google Alerts ou outros apps de menções são úteis para que você fique sempre por dentro quando o seu objeto de discussão for mencionado em sites, blogs e fóruns na internet.

– Transforme assuntos não tão legais em tópicos interessantes.
Você sabe por que as pessoas vivem assistindo os vídeos ou mesmo lendo o Twitter de determinados autores? É porque eles sabem trabalhar o assunto sob o qual se debruçam. Já estamos caminhando para 2017, é difícil encontrar algum tópico que ainda não tenha sido debatido. Ninguém está procurando ineditismo quando acessa conteúdo de youtubers, blogueiros e ou influenciadores.
O que conta é ter uma abordagem criativa e cativar seu público utilizando um estilo de comunicação que diferencie seu material de todo o resto, mesmo que você esteja falando das mesmas coisas que o resto do mundo. Seja interessante e dê uma nova cara ao assunto sem perder o foco.

– Publique conteúdo com regularidade.
Não adianta nada você postar apenas duas vezes por mês, consistência e constância são chaves para fidelizar o seu público. Os maiores influenciadores da internet sempre têm bons materiais sendo publicados todas as semanas. Outro truque importante é falar de assuntos que estão em alta, ao se deparar com seu conteúdo personalizado, as pessoas vão compartilhá-lo, ainda mais se você for capaz de fazê-lo ressoar com os pensamentos vigentes.
Criar uma grande quantidade de conteúdo sem ter muito a dizer não é efetivo. Certifique-se que seu conteúdo apresente um novo ângulo do assunto, algo que ainda não foi explorado por ninguém, talvez com uma edição caprichada, uma pesquisa original sobre o tema, enfim, algo que destaque o que você tenha a dizer.
Fazer parcerias e ter colaboradores também pode te ajudar a ampliar o escopo trabalhado, além de garantir um dinamismo no contexto apresentado.

– Saiba com quem você está falando.
A maneira de se comunicar com um adolescente não é a mesma que com um adulto. Conhecer o seu público pode ser meio caminho para o sucesso. Isso irá garantir uma boa comunicação e permite escolher melhor os assuntos que vai trabalhar sempre focado nos seus leitores.
Ficar de olho nos assuntos pesquisados pelos seus leitores para saber quais são os tópicos de seu interesse, além do que normalmente está em alta na internet irão te ajuda a pensar em novos temas para trabalhar e aumentar o seu público, sempre atento ao que eles estão buscando.

– Crie confiança.
As pessoas não te seguem simplesmente porque eles não têm nada melhor para fazer, e sim porque elas confiam. Influenciadores ditam tendências e isso acontece porque as pessoas seguem os seus conselhos e dicas por acharem que tens uma opinião sensata sobre as coisas que eles gostam.
Você pode levar anos para construir essa confiança com os seus seguidores, mas esse laço é precioso e muito fácil de ser quebrado, por isso todo cuidado é pouco em relação ao conteúdo que você publica.

“Invista no relacionamento com seu público, ele vale ouro!”

Fonte: http://cio.com.br/carreira/2016/09/12/cinco-passos-para-chegar-a-ser-um-influenciador-na-internet/

Post (289) – Setembro de 2016




Impacto trazido pelos sistemas inteligentes

O relatório da Forrester destaca que o impacto será ainda mais intenso no setor de serviços.

Os avanços da tecnologia na compreensão do comportamento humano e na tomada decisões complexas, adicionará uma competição extra no mercado de trabalho. Em apenas cinco anos, sistemas de inteligência artificial (IA) roubarão 6% dos empregos nos Estados Unidos.11

A projeção vem de um estudo recente divulgado pela Forrester Research, afirmando que até 2021, sistemas inteligentes – como máquinas autônomas, assistentes virtuais e softwares cognitivos – abocanharão diversas posições hoje ocupada por humanos.
A consultoria cita que o impacto será maior em posições de atendimento ao cliente. Porém, eventualmente, as máquinas desempenharão tarefas mais complexas, como dirigir um caminhão ou taxi.

“Agentes inteligentes estão surgindo, mas sua ampla adoção ainda não chegou. À medida que mais elementos cognitivos são adicionados a rotinas, a capacidade se expande e novos casos de uso aparecem”.
Também foi salientado que, até 2021, a IA passará por um momento intenso de evolução, com uma expansão significativa do que é possível vislumbrar a partir do uso do conceito nos dias de hoje.
A melhora em temas como aprendizado de máquina e processamento em linguagem natural puxará cenários ainda mais complexos.
Apesar do cenário apocalíptico, especialistas se esforçam em dizer que esse avanço das máquinas não representa o fim do mundo e que não se trata de algo tão ruim quanto pode parecer à primeira vista.13

Em janeiro, durante o Fórum Econômico Mundial, foi reportado que as tecnologias como inteligência artificial dentro de poucos anos poderiam acarretar o fim de mais de sete milhões de postos de trabalho.
No mesmo encontro, especialistas afirmaram que essas tecnologias trariam uma adição de dois milhões de novos trabalhadores em campos relacionados à matemática, engenharia e ciências da computação.

“Temos uma nova geração de tecnologias e precisamos trabalhar com elas se quisermos ser mais produtivos e efetivos”, avaliou Tom Davenport, co-autor do livro focado na questão Only Humans Need Apply: Winners and Losers in the Age of Smart Machines. “Acho que, na maioria das vezes, trabalharemos como colegas dessas máquinas”, finalizou.

Post (288) – Setembro 2016

A seguir o comentário de um amigo… O qual eu estou transcrevendo por julgar que ele complementa de forma brilhante esta postagem.

“Boa tarde amigo Norberto!

Esse é um tema altamente controverso. Na (duvidosa) qualidade de dinossauro da informática, aprendi que qualquer máquina só faz aquilo para o qual ela foi programada, por mais sofisticada que seja a aparência daquilo que a máquina faz. Mesmo que a máquina seja programada para “aprender”, o “aprendizado” que elas fazem hoje em dia (redes neurais, p.ex.) é limitado a reproduzir casos conhecidos que são previamente oferecidos ao algoritmo. A máquina consegue até, se bem programada, interpolar um caso novo que esteja dentro do espaço dos conhecidos, mas já erra bastante ao extrapolar para fora do espaço amostral. E nada disso inclui o aprendizado cognitivo que os humanos fazem, onde somos capazes de criar situações completamente novas a partir de inferências, muitas vezes tênues.

O que está em discussão é a possibilidade de criar algoritmos cognitivos. Isso seria uma revolução, de fato, mas creio que ainda estaria sujeito às condições limitantes do parágrafo anterior. O que mais me preocupa – e a alguns outros interessados no tema – é o que pode acontecer se uma máquina dessas tiver um erro de programação. Todos nós sofremos no passado para “debugar” cálculos que não davam o resultado que sabíamos que deviam dar. Nosso sofrimento era intelectual apenas. Embora penoso, no máximo ficávamos esgotados, mas se o erro for em uma programação cognitiva, poderá estar sendo criado um pseudopata eletrônico capaz de fazer em poucos segundos as atrocidades que um Maracanã lotado de neuróticos não faria em um século inteiro…

No site Wait but Why, que tem alguns artigos muitíssimo interessantes (recomendo os do Elon Musk e o da noção do tempo), há uma série em dois capítulos que cobre a revolução da Inteligência Artificial:
http://waitbutwhy.com/2015/01/artificial-intelligence-revolution-1.html
http://waitbutwhy.com/2015/01/artificial-intelligence-revolution-2.html

J.Scheidegger