Gerência de qualidade, lá em casa.

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“Gerência é a função responsável pelo estabelecimento da finalidade de uma operação, pela determinação dos objetivos mensuráveis e pela adoção das medidas necessárias à realização de tais objetivos.”
– Embora a gerência seja normalmente ligada às empresas, também opera em outros campos: – Dirigir uma família será provavelmeFamíliante o mais difícil de todos os trabalhos. Poucos foram totalmente bem-sucedidos nesta tarefa. O pequeno número de pessoas que de fato concretiza o seu esperado potencial poderia ser explicado como uma questão de sucesso fortuito, considerando-se os bilhões de indivíduos que vivem este momento. “Alguém tem que acertar”! A Família sofre três obstáculos primordiais quando se trata de gerência: – Primeiro: Os membros da organização familiar acham-se no “barco” sem o benefício de avaliação pessoal, teste psicológico, ou qualquer outra técnica utilizada para escolha. Assim cada membro é uma quantidade desconhecida. – Segundo: Todos estão relativamente presos ao grupo familiar. Se a filha de três anos causa problemas, você não pode despedi-la, nem joga-la pela janela. Os visinhos que já tem os seus problemas, certamente a jogarão de volta. O domínio que os gerentes familiares exercem sobre o pessoal da família tem base emocional e circunstancial e é sabido que emoções e circunstâncias modificam-se a toda a hora. – Terceiro: Os gerentes familiares, e na verdade a própria família, não foi treinada para este trabalho. Não possuem métodos para mensurarem o desempenho, a não ser em termos de sua limitada experiência. Espera-se que proporcionem meios financeiros, segurança, muitas vezes sem terem tido a chance de aprender, seja pela prática ou experiências passadas. Quando finalmente aprendem o trabalho, são classificados de obsoletos, e forçados à imobilidade, incapazes de interferir quando os filhos assumem, por sua vez, a gerência da família. A operação familiar a as de negócios tem muito em comum. Ambas são orientadas para as pessoas e enfrentam dificuldades na mensuração de alguns aspectos importantes do seu processo. A gerência familiar mede tudo baseado nos padrões pessoais do gerente. Assim, a atividade aprovada está sempre algumas décadas atrasada. Os jovens gostam de um tipo de música, por exemplo, os adultos de outro. A mensuração torna-se uma questão de definir os direitos e expectativas da existência humana: – O que tem direito a receber os membros de cada geração? – Que podem esperar da família como seu direito, e como se espera que contribuam? À medida que a família se torna mais abastada, com o passar dos anos, as especificações vão mudando. O avô talvez se arrogue o direito a levar os netos à escola, atrelando o cavalo de tiro à charrete. A neta mais velha pode considerar que toda a adolescente de dezesseis anos tem direito ao seu carro próprio. A mãe, que supõe ter direito aos confortos domésticos, talvez acredite que deva ser objeto de constante adoração de cada membro do grupo. Todos os indivíduos formaram uma idéia do que a sociedade deveria fornecer para o seu bem-estar físico e emocional. Poucos imaginam o que deveriam realizar para alcançarem tais objetivos, ou do que deveriam proporcionar aos outros. As famílias têm dificuldade em estabelecer objetivos, calcular o desempenho e realizar tarefas. Como todos os seres humanos, defrontam-se com problemas de comunicação, problemas agravados pelo envolvimento emocional. A gerência da qualidade foi sempre considerada uma operação subjetiva, difícil de definir e mensurar, porque foi relegada ao papel de procedimento orientado para os resultados. Isto posto está em nós, aqueles que ainda estão à procura de soluções racionais concluir este processo. Parte do texto “Aferidor de Maturidade da gerência da qualidade” do programa de sensibilização, conhecimento e conscientização do grupo PQT – Processo de Qualidade da Trombini industrial – Canela / RS NG Canela – Maio de 2010




O Coleguismo e ou a amizade

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Outro dia eu estava conversando com um pessoal e de repente surgiu o tema “Amizade”. Cada um narrava algum fato ocorrido em suas vidas e eu escutando, atentamente, conclui que há muitos colegas e somente poucos amigos.

Isso não é novidade, afinal todo mundo sabe que amigos são poucos.
Por um motivo qualquer, deixar de oferecer festas (Boca livre) e divertimentos gratuitos faz com que desapareçam os chamados “amigos” que eram na realidade simplesmente “colegas”. Se alguém está alegre, feliz e de bem com a vida? Tenham certeza de que a inveja aparece quase sempre daqueles que se dizem “amigos”.

O pior é que não tem jeito, todo mundo precisa relacionar-se e permanecer num grupo. Assim sendo, saber conviver com as pessoas é uma arte, que exige de todos nós muita paciência e tolerância. O jeito é treinar diariamente.

Tente identificar no seu grupo a diferença que há entre coleguismo e amizade. Uma vez identificado quem são os colegas, então, não devemos esperar que se comportem como amigos. Daí, não tem problemas e tudo fica sob controle.

Coleguismo é muito simples. Podemos fazer colegas nas festas, nos passeios, no emprego em qualquer ambiente que frequentamos, e destes colegas são raríssimos os que se tornam nossos amigos. Uns são, alegres e divertidos, outros são simpáticos e amáveis e outros têm bom papo, há de tudo. Nos encontros de colegas tudo é festa e alegria. Mas cuidado, com a ressaca… uma dor de cabeça danada… também, não prestou a atenção… caiu na bobagem de falar demais… Olha só no que deu… probleminhas de ti-ti-ti…

Com colegas não devemos falar em demasia, nem dizer o que pensamos, só devemos manter o astral legal, dando risadas de tudo e, é claro, conversar abobrinhas. É melhor assim. Vai por mim… Não se preocupem se um colega não quer mais papo com você. Tudo bem, porque logo vem outro para substituí-lo. Ah! Era colega mesmo. Nada de importante. Devemos desejar felicidades e pensar: foi bom enquanto durou…

Não é a primeira vez que um colega vai embora sem mais e nem menos. Muitos já se foram, passaram pelas nossas vidas sem registrar nada de importante. A esses, que nada fizeram nem de bem e nem de mal, devemos simplesmente desejar felicidades. Passou… Até a vista…

Por outro lado, existe a amizade de verdade, esta é um sentimento raro e duradouro. Não há distância e nem outros fatores que possam destruir uma verdadeira amizade. O laço é forte e o amor e os sentimentos estão presentes nessa relação. Nessa relação de amizade exige-se confiança e fidelidade, e uma cumplicidade mútua.  Os nossos amigos do coração estão nessa relação de amizade. São poucos, preciosos, importantes e necessários, para a nossa vida.  Amigos estão contidos numa energia cósmica, porque só assim justifica-se o fato de muitos estarem longe, e continuarem presentes.

Não importa há quanto tempo não os vimos e nem à distância em que se encontram, porque os sentimentos de amizade que existe na relação transcendem, dando a certeza de que somos queridos. Dando-nos forças, conforto e compreensão nos momentos em que mais venhamos a precisar. Com certeza, na tristeza e na alegria.
São esses amigos que devemos cuidar com muita atenção, respeitando sempre a sua individualidade, estando sempre prontos para lhes estender as mãos no momento em que precisarem. Se um desses poucos amigos magoar-me ou deixar de existir, aí, sim ficaria numa enorme tristeza, podem acreditar.

Distinguir a diferença entre coleguismo e amizade é fácil; É só ficarmos atentos as atitudes, porque são elas que revelam toda a verdade de uma relação.

Texto de Conceição Vetsch – resumido – NG Canela – Maio de 2010

Para ler o texto original completo, acesse este link: Coleguismo e amizade