O parafuso – Um Conto Tecnológico

Post (0046)

Algumas vezes é um erro julgar o valor de uma atividade simplesmente pelo tempo utilizado para realizá-la…
Um bom exemplo é o caso do técnico em informática que foi chamado a consertar um computador gigantesco e extremamente complexo… um computador que valia 12 milhões de dólares.
Sentado frente ao monitor, apertou umas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo a si mesmo e desligou o aparelho.

Tirou de seu bolso uma pequena chave de fenda e girou uma volta e meia a um minúsculo parafuso.
A seguir, religou o computador e verificou o seu perfeito funcionamento.
O presidente da companhia mostrou-se encantado e se dispôs a pagar a conta imediatamente.
“Quanto é que lhe devo? “- perguntou.
“São mil dólares pelo serviço efetuado.”

-Mil dólares? Mil dólares por uns momentos de trabalho? Mil dólares por apertar um simples parafusinho? Eu sei que meu computador custa 12 milhões de dólares, mas mil dólares é uma quantidade brutal!
“Efetuarei seu pagamento desde que me envie uma fatura detalhada que justifique a sua cobrança”.

O técnico confirmou com a cabeça o pedido e se foi.

Na manhã seguinte, o presidente recebeu a fatura, a leu com cuidado, balançou a cabeça resolveu pagá-la no ato, sem pestanejar. A fatura dizia:

Detalhe dos serviços prestados
Apertar um parafuso……….. …. …. …. …. … 1 dólar
Saber qual parafuso apertar………….. ….. 999 dólares

Postado originalmente por Araguaci Carlos de Andrade em http://dicas.dicadedica.com – NG Canela – Dezembro de 2009




Morte lenta

Post (0089)

Morre lentamente quem:

– Não troca ideias, não troca de discurso, evitando as próprias contradições;

– Quem vira escravo da rotina, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no mercado;

– Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma nova cor, não dá papo para quem não conhece;

-Quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário, alienando-se diante de uma imagem, que mesmo trazendo informação e entretenimento, não deveria ser o único meio de lazer, deixando no esquecimento: Livros, teatro e até mesmo um bom papo com os seus conhecidos.

– Que evita uma paixão;

– Quem prefere o preto no branco e os pingos nos “is” a um turbilhão de emoções indomáveis;

– Quem evita sorrisos e soluços;

– Quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, ou seja, lá no que for, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

– Morre lentamente quem destrói seu amor próprio;

– Quem passa os dias queixando-se da má sorte ou do tempo lá fora, desistindo de um projeto antes mesmo de iniciá-lo;

– Quem não pergunta sobre algo que desconhece e mais não respondendo quando lhe indagado sobre o que sabe.

– Morre muita gente lentamente, e este é o tipo de morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando nos damos conta, ai já estamos muito despreparados para percorrer o tempo que ainda nos resta.

– Já que ela é inevitável, pelo menos a evitemos em suaves prestações.

De um autor desconhecido (Possivelmente já falecido) -NG Canela – Dezembro de 2009