Princípio do vácuo

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– Se você tem o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia poderá precisar deles?

– Se você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos sem serventia?

– Se você tem o hábito de guardar dentro de você mágoas, ressentimentos, raivas e medos?- Não faça isso. É antiprosperidade.

– É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida, eliminando o que é inútil para que a prosperidade venha.

– O vácuo provocado por este vazio atrairá tudo o que você almeja.

– Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço para as novas.Os bens precisam circular. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem,…

Doe o que você não usa mais, venda, troque, movimente e não acumule.
Não são os objetos guardados, mas a atitude de guardar um monte de coisas inúteis que amarra a vida.

Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência.
É acreditar que amanhã poderá faltar, e que você não terá meios de prover suas necessidades futuras.

Com essa postura, você está enviando uma mensagens para o seu cérebro e para a sua vida: – Não confia no amanhã e acredita que o novo e o melhor não são para você.

Acreditar que o melhor não é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador.
Esse princípio denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.

O simples fato de doar o um velho objeto, colocando-o em circulação, cria um vácuo para que algo novo ocupe este espaço.

Emocionante também é passar a acreditar que o novo compensará o objeto doado.

– Gente, uma faxina básica é sempre bem-vinda, apesar da trabalheira que isso provoca. Arejar espaços, fora e dentro faz um bem enorme!
Vamos lá… Mãos à obra!

Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

Autor desconhecido – NG Canela – Setembro de 2009




O cronômetro de Taylor

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Ele circulava pela fábrica portando um indefectível cronômetro. Quando lhe perguntavam o que fazia, respondia: “Estou medindo o grau da eficiência”. O cronômetro de Frederick Taylor (engenheiro americano que viveu entre os anos 1856 e 1915, considerado o pai da administração científica) não media apenas o tempo, ele calculava a relação entre o trabalho realizado e o volume de recursos utilizados, inclusive o tempo, o mais escasso dos recursos. O início do século 20 foi um período de espetaculares acontecimentos. Foi a era da introdução do automóvel, do telefone, do surgimento de uma nova física que dividiu o átomo, da aceitação do inconsciente humano. O mundo nunca mais foi o mesmo depois daqueles anos.

Foi nesse período que alguns homens, Taylor entre eles, lançaram as bases para a criação de uma nova ciência: a administração. No dizer de Peter Drucker, essa foi a mais importante de todas as invenções, pois foi ela que viabilizou as outras. E, entre seus primeiros conceitos, encontramos a eficiência, a capacidade de atingir resultados crescentes com economia de recursos.

O tempo passa e a ideia da eficiência só se fortalece. A sustentabilidade, por exemplo, é descendente dela. Precisamos continuar produzindo, mas sem desgastar o planeta. E, acima de tudo, precisamos acertar nosso ritmo pessoal com o do mundo, pois parece que este ficou parecido com o coelho da Alice, que repetia sem parar “Estou atrasado, estou atrasado”. O mundo ficou mais rápido e fez surgir um novo tipo de patrão e de cliente, mais apressado e menos paciente. Nas empresas não precisamos só fazer mais com menos, mas mais rápido.

Sim, o cronômetro do Taylor continua ligado, mas alguma coisa mudou. Ele agora não mede a velocidade da tarefa, e sim o uso racional do tempo. O que interessa mesmo não é quanto tempo você gastou e sim como você o utilizou. Observe se você se organizou, respeitou a agenda e antecipou as urgências.

Quem percebe isso tem uma vantagem sobre os demais: usa o tempo a seu favor e no final do dia pode ir para a academia, para o clube ou para o cinema, sem culpa.

Texto de Eugenio Mussak (eugenio@ssdi.com.br) – NG Canela – Setembro de 2009